sábado, 2 de abril de 2011

Eu sou ruim... e tu?


É impressionante como certas pessoas se acham o centro da moralidade para julgar os outros... É muito fácil vestir a capa da bondade, se produzir com o a cara da justiça e se enfeitar todo com aquilo que existe de melhor em um ser! Difícil é ter atitudes condizentes quando a essência é putrescente. Em resumo: É um tal de sujo falando de mal lavado! Infelizmente tem gente que só gosta do próximo enquanto este lhe convém. ah... Perdoai-os Senhor, Eles não sabem o que dizem. Eles não sabem o que fazem. Eles nem deviam existir! ENFIM: O QUE É SER RUIM!?

Não adianta desperdiçar sofrimento
Por quem não merece
É como escrever poemas no papel higiênico
E limpar o cu

Com os sentimentos mais nobres
Cazuza

Não acredite em algo simplesmente porque ouviu. Não acredite em algo simplesmente porque todos falam a respeito. Não acredite em algo simplesmente porque esta escrito em seus livros religiosos. Não acredite em algo só porque seus professores e mestres dizem que é verdade. Não acredite em tradições só porque foram passadas de geração em geração. Mas depois de muita análise e observação, se você vê que algo concorda com a razão, e que conduz ao bem e beneficio de todos, aceite-o e viva-o.
Buda


PS: Estou de volta, para escrever meus devaneios aos meus milhares de leitores único!

domingo, 11 de abril de 2010

SUPERficialismo...


" Meu coração, não sei por que. Bate feliz quando te vê. E os meus olhos ficam sorrindo. E pelas ruas vão te seguindo. Mas mesmo assim. Foges de mim ..."

Lindo e profundo. Carinhoso. Pixinguinha. Uma bela tradução do quão emocionante é viver algo que simplesmente te faz feliz. São os sentimentos da essência humana. Aqueles que são intrínseco da nossa natureza, e que parecem desvanecer diante de inúmeros métodos virtuais. Que pena!
Sempre que me perguntam sobre um grande filme eu respondo: Um amor pra recordar (fica como dica). Essa película se resume a uma frase: "... o nosso amor é como o vento, não o vejo, mas eu sinto!". Profundo, não! É exatamente sobre estes sentimentos que quero discorre com você ,adimirado leitor deste humilde blog. Até que ponto estamos deixando de lado os nossos sentimentos? Leia-se sentimento como realmente sensações únicas e exclusivas da emoção. Se pararmos pra pensar, realmente estamos nos afogando no mar do superficialismo. Parece incoerente as palavras anteriores, pois é dificil afogar-se no superficial. Realmente é dificil se temos apenas a ótica técnica linguistica. Seria mais coerente falar afogar-se no profundo, não!? Mas como podemos penetrar em algo que quase não existe. È dificil ,hoje,imaginar o afogamento no mar dos sentimentos da essência humana, se este mar está sequinho, sequinho. Aí sim, é mais fácil aforga-se no superficial. Opa! Me fiz entender? Pois é! Como sou viciado em implantar questionamentos nos conscientes, lá vai mais um... Será mais emocionante receber uma carta da pessoa amada, com o cheirinho dela, aquela marca de beijinho no final que até contém células da sua paixão, ou será melhor receber aquele e-mail, cheio de emotions e gifs cintilantes, com frases copiadas de "autor desconhecido"? Será melhor "teclar" pelo msn usando a webcam(nossa! é capaz de ver a outra pessoa! espanto!), ou falar olho no olho, decifrando as reações corporais ao vivo?(Risos) Estou te levando a uma tendência né!? Era essa minha intenção.... Mostrar e provar a você que estamos ficando mestres em encenar sentimentos. Parece que "sentir" virou responsabilidade, e se virou responsibilidade pode ser tratada com profissionalismo, ou seja, da forma mais fria e tecnicamente possível. Imagine como seria bom chegar em casa e ver que alguém te esperou para te dar aquele abraço e beijo, em vez de deixar um bilhetinho na geladeira assim: BJO ;). Imagine como seria bom receber flores da pessoa amada, trazidas por elas mesma, em vez de ser entregue pelo motoboy... Percebeu a superficialidade? Parece que estamos nos importando menos com o próximo de verdade. Parece que apesar do nosso imenso avanço tecnológico e intelectual, estamos estagnados no campo sentimental e moral. Quando nosso amigo chega a disparar um "Eu te amo", até rimos e fingimos felicidade, mas lá no fundo achamos aquilo uma convenção, um ditado que parece mais cumprimento que a expressão do real sentimento nutrido por nós, ou no mínimo pensamos que este sentimento não perdura diante da primeira provação. Isso acontece por que? Será se não é porque estamos fazendo essa mesma ação. Não quero aqui abolir a diplomacia. Longe disso. Até defendo, em certos pontos, a mentira por diplomacia. Mas penso que silenciar é melhor que mentir quando realmente não existe sentimento! Vou deixar duas frases abaixo de dois mestres sobre o sentimento da essência humana...


"O Cristo não pediu muita coisa, não exigiu que
as pessoas escalassem o Everest ou fizessem
grandes sacrifícios. Ele só pediu que nos
amássemos uns aos outros."
Chico Xavier

O amor é a força mais abstrata, e também a mais potente que há no mundo.
Mahatma Gandhi

Muita LUZ para todos!

quinta-feira, 25 de março de 2010

Um elogio pelo amor de Deus...


Críticas, críticas e críticas. Você já parou pra pensar em quantas críticas você lança todos os dias? Difícil né! Criticamos tudo, desde o amigo ao inimigo. Parece que todos os dias reservamos um momento para destilar o nosso maldozo veneno sobre os outros. As vezes culpamos o inconsciente por isso. Outras vezes, como donos da verdade, lançamos algo do tipo: TÔ MENTINDO, TÔ MENTINDO... EU FALO MESMO!Parece que os valores pessoais acabam ocultos diante de gritantes defeitos ao nossos olhos... Ou será que nossos olhos estão retratando uma inversão de valores? Vai saber! Só sei é que cada dia é mais difícil ver um elogio. Cada dia é mais difícil elogiar alguém. Parece que foi-se o tempo em que os pais se orgulhavam dos filhos, hoje estes não fazem mais que a obrigação. Foi-se o tempo em que um amigo elogiava o outro, hoje eles são no mínimo concorrentes que se abraçam, pra não dizer coisa pior. Foi-se o tempo que o HOMEM elogiava valores maiores que padrões de beleza. Hoje o elogio vai pro corpo da fulana, pra barriga de tanquinho do beltrano.... esses elogios vão apenas para os ditadores de convenções. E nós, meros mortais? Ficamos aqui, criticando e criticando, e esquecendo que ao nosso lado, tem o pai, a mãe, o irmão, o amigo, o cãozinho, que estão cheios de virtude lindas, e que desfalecem aos nossos olhos; pois o pai só serve pra mandar, a mãe pra atrapalhar, o irmão pra pirraçar, o amigo pra badalar, e o cãozinho pra morder. É difcil validar as qualidades de alguém? Não, não é! O problema é que somente percebemos estes valores nos momentos em que estamos cheios de fragilidades. Basta pegar aquela virose forte, e passar pela sua cabeça a sensação de impotência que pronto: o pai vira "aquele que se importa e vai comprar o remédio", a mãe, aquela que faz o colo quentinho pra sua cabeça, o irmão aquele que fica conversando até você dormir, o amigo, aquele que deseja mundialmente pelo orkut sua recuperação, o cãozinho, aqule que fica te olhando com uma carinha de tristeza como se estivesse sentindo suas dores... É! Nesses momentos de vulnerabilidade que ficamos mansos, que nossos olhos se abrem a nitidez dos valores das pessoas que nos rodeiam. Infelizmente esses momentos são excepcionais. Basta recuperar a saúde, e alguém te contrariar que pronto: todo valor fica turvo. Somo chatos, não!? Pois é... um dia a gente perde de vez a oportunidade de validar alguém e ficamos mergulhados no imenso oceano do ARREPENDIMENTO. Aí não tem mais volta! Passou! Se foi! "Escafedeu-se". Creio que não precisamos ser diplomatas no campo do elogio, mas podemos mudar nossa visão com destino aos valores que todos têm. Enfim: Mais do que pensar… é preciso dizê-lo!




Deus costuma usar a solidão
Para nos ensinar sobre a convivência.
Às vezes, usa a raiva para que possamos
Compreender o infinito valor da paz.
Outras vezes usa o tédio, quando quer
nos mostrar a importância da aventura e do abandono.
Deus costuma usar o silêncio para nos ensinar
sobre a responsabilidade do que dizemos.
Às vezes usa o cansaço, para que possamos
Compreender o valor do despertar.
Outras vezes usa a doença, quando quer
Nos mostrar a importância da saúde.
Deus costuma usar o fogo,
para nos ensinar a andar sobre a água.
Às vezes, usa a terra, para que possamos
Compreender o valor do ar.
Outras vezes usa a morte, quando quer
Nos mostrar a importância da vida.

Fernando Pessoa

sábado, 6 de março de 2010

" não é culpa minha sua projeção..."


Todos os dias nos deparamos com infinitas decepções. Podem ser "decepçõezinhas", ou aquela mega decepção, mas são decepções que teimam em fazer parte do cotidiano. Nos decepcionamos com o café que saiu meio fraco hoje, com a torrada que queimou, com a espinha que decidiu sair justo no dia da festa. Nos decepcionamos com nossos pais que não entendem nossa língua, com os amigos que as vezes esquecem a data do nosso aniversário, com a namorada que depois de diversos anos de namoro nunca conseguiu decifrar seus gostos. Enfim... são inúmeras situações que acabam contradizendo o que pensamos. Mas e de quem será a culpa por esse "tantão" de decepções diárias? Deve ser do horóscopo, afinal vênus e marte não estão em confluência com o sol né!? Ou deve ser do maldito pé esquerdo que insistiu em pisar o chão primeiro que o direito!? AH não... deve ser mesmo do olho grego que caiu da pulseira ontem e me deixou desprevinido contra más vibrações, não é!? Crenças e supertições a parte, quero destinar essa culpa a você nobre leitor deste post ( se é que você existe), quero culpá-lo por todas as decepções do seu dia-dia, por todas as frustações. Mas calma ai! Antes de abondonar este humilde blog de ilusões psicografadas por meus neurônios em confusão, quero te prôpor uma questão. Se você um dia encontrar uma pessoa legal, inteligente, bonita, aquela que você pediu a Deus pra casar, um verdadeiro componente de contos de fadas, perfeito te dando mole... O que você faz: a) agarra logo e leva pra casa
b) conhece mais um pouquinho e se encanta ainda mais
c) acaba acreditando que existem pessoas que te agradam completamente
ou
d) nem se ilude... afinal nada é perfeito, nada te agrada completamente, nada é legal, nada, nada, nada!

Então... se você respondeu uma das alternativas exceto a letra D, pode me acompanhar no raciocício. Um homem perfeito só se casa com uma mulher....PERFEITA! Um principe obviamente está a procura de uma PRINCESA. Portanto será eu ou você um principe ou uma princesa. NÃO! Então como casaremos com alguém digno de tal status? Você já deve tá perguntando onde eu quero chegar com todos estes exemplos né!? Pois bem. Quando eu falava que todas as decepções são culpa nossas, queria mesmo chegar ao ponto de dizer que sempre imcorremos ao erro da PROJEÇÃO. Projetamos pessoas perfeitas, amigos perfeitos, pais perfeitos.. tudo muito perfeito, e acabamos nos decepcionando perante o primeiro sinal de que estas pessoas não são perfeitas. Mas e nós? Somos perfeitos? Claro que não! E acabamos querendo que os outros sejam. Hipócritas! No fundo acabamos confundindo causa com efeito. Deixamos de buscar a perfeição em detrimento de projetar algo perfeito. E isso acaba nos trazendo infinitas decepções. Mas dentro deste incurso sobre perfeição entra a questão da humildade... será possivel ser perfeitos? Quero deixar dois pensamentos que tomo como conclusão deste post:
"Adoramos a perfeição, porque não a podemos ter; repugná-la-íamos, se a tivéssemos. O perfeito é o desumano, porque o humano é imperfeito."
(Fernando Pessoa)

"Detalhes fazem a perfeição e a perfeição não é um detalhe."
(Michelangelo)

Portanto creio eu que um dos passos para a perfeição seja a tolerância, pois somente com ela temos menos projeção, com menos projeção temos a certeza que ninguem é perfeito e com essa certeza somos mais humildes, assim sendo chegamos mais perto da perfeição.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Nossa história


Se tomarmos cada dia da nossa vida como um relato, ao final teremos um livro, um livro de contos diários, cada um em sua página. Alguns livros poderão entrar na classe dos romances, outros da tragédia, alguns no suspense ou até na comédia. Então, em qual perfil se encaixa seu livro? Drama ou Comédia? Romance ou Tragédia?
Não me diga que seu livro tem apenas contos repetidos? Ahhh... Pense como deve ser chato ler um livro onde o conto da página 1 é igual ao da 2, que muda somente algumas coisinhas na 3 e na 4, e retorna à mesmice na 5. Livrinho sem graça este né!?
Ah não... Seu livro é aquele cheio de emoção, onde cada conto é recheado de novidades, novos personagens, novas aventuras, clímax e desfechos inusitados...
O seu livro será um grande livro ou somente um livro grande? Será aquele livro que transforma a vida de quem lê, ou mais um daqueles livros empilhados no canto da livraria acompanhado do rótulo: Leve 5 e pague 1, pois nas entrelinhas todos são iguais, só muda a capa e a edição.
Como estamos escrevendo nossa história? Ninguém aguenta ler um livro cheio de melancolia, cheio de redundâncias, rotinas decoradas como leis vitais, sem emoção, onde tudo parece igual ao livro lido na semana passada. Mas peraí... o autor deste livro quem é? Tcharam.... Advinha... Nós mesmos! Portanto somos nós os responsáveis por cada conto inserido neste livro biográfico, neste diário vital. E cabe somente a nós a atitude de fazer de cada conto, um belo conto, de cada parágrafo, uma nova experiência, de cada “P.S”, uma nova sensação, de cada capítulo, uma certeza que o que está por vir tem uma pitada maior de experiência, maturidade e bom humor. A capa do nosso livro pode ser preto e branco, ou em tons de sépia, mas também ser bem colorida, ou quem sabe indicar que a capa é o de menos, e que o bom mesmo está no interior, nas minúcias de cada relato... Nosso livro pode causar riso, espanto, pode comover, causar inveja. Não importa! O importante é que cada relato seja a fiel recordação de momentos que valeram a pena. Momentos por vezes curtos, porém intensos. Não vamos desprezar nenhuma página do nosso livro, afinal ele pode ser um livrinho de poucas páginas, mas se for eterno na memória de quem o leu, com certeza será um best seller, um nobel na literatura do coração de cada personagem participante deste enredo, A VIDA!

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

"Vende-se um Aval"


Porque será que nós sempre precisamos de um aval para tomarmos um rumo?
É cada vez mais difícil encontrar alguém que tome uma idéia própria,ou até mesmo alheia, e tenha a coragem de segui-la sem se preocupar com opniões, ou seja, sempre precisamos de uma aval, de um avalista, de algo ou alguém que nos confirme e que confie na nossa idéia. E pior, esse aval que tanto precisamos, por vezes tem que ser material, algo palpável, moderno, futurista. Vamos ao exemplo... A cerca de 2000 anos atrás um certo homem proferia à humanidade uma máxima que se baseava na fé. Este homem explicava que a fé seria capaz de mover montanhas, mudar horizontes, abrir rios e mares. E este conceito vem difundido no livro mais lido do planeta terra inteiro. E daí? Daí que é um conceito velho, ultrapassado, metódico, ilusório, retrógrado, e irracional. Ops! Nada disso, quer ver? Atualmente uma escritora australiana publicou um livro que promete " O SEGREDO" para a conquista de tudo. É mais ou menos assim: eu quero, eu posso, eu conquisto; o que tecnicamente se chama lei da atração. Traduzindo mais uma vez: eu acredito e sou capaz de tudo, tudo mesmo. Portanto posso incluir neste tudo: remover montanhas, mudar horizontes, abrir rios e mares. E este livro que promete "O SEGREDO" vendeu milhões de exemplares e até deu o título ,à autora do mesmo, como uma das 100 pessoas mais influentes do mundo. E daí? Daí que muitos tomaram este "Segredo" como ideal de vida, como filosofia para o sucesso e à felicidade. Mas peraí... isso já não tinha sido falado a 2000 anos atrás por um certo homem? Pois é! Ele falou! E nós, consumistas, materialistas, modernistas que somos, preferimos acreditar no "Segredo", como a fonte para nossas conquistas, ou seja, precisamos de um AVAL, de alguém para acreditarmos em algo. Este foi somente um exemplo, dentre vários que caberiam aqui. Poderia muito bem citar o exemplo daquela roupa que gostamos tanto mas temos vergonha de vestir porque falaram na coluna de moda do Jornal Hoje que isso já é ultrapassado. Ou poderia citar o exemplo daquele pensamento que nós temos vontade de externar no blog, mas não falamos porque sei lá... "a galera pode não gostar". Melhor dizendo, ninguém me deu o aval! Portanto o que percebemos é que acabamos nos afundando em convenções idiotas, até por vezes imbecis, e que nem vão de encontro ao que pensamos ou que gostamos. Vamos com a maioria, com o que provavelmente vai dar certo, esquecendo que a palavra vanguarda não existe somente pra ser emissora de TV, ou palavra de dicionário. Nos encolhemos sobre o medo do julgamento alheio e esquecemos que poderiamos marcar nossa existência com uma idéia ou ação, que deixamos de fazer por falta de um aval. Enfim... seria tão bom se na quitanda da esquina também vendesse algo chamado Aval. Aval pra idéia, aval pra pensamento, aval pra estilo, aval pra felicidade, pois quem sabe assim ultrapassamos esse medo de ousar.

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Castigo.... existe?

Poder se valer de argumentos é sempre bom. Mas chega um momento em que trasformamos argumentos em arma para defender o indefensável. Sabe aquele ditado: " não conseguimos perceber um palmo além do nosso nariz",é mais ou menos assim, sempre que estamos diante de algo que sabemos que é culpa somente nossa, disparamos argumentos ,por vezes redundantes, para tentar arranjar um culpado. É isso mesmo, sempre em nossos argumentos existe um culpado, um pivô,ou no mínimo um protagonista, que na maioria das vezes é ele, Deus, o Jesus Cristim , ou Nossa senhora das dores, dos navegantes, "num sei das quantas". Coitados não!? Será realmente que Deus é sempre aquele que põe a mão em tudo? Se for assim somos meros fantoches dele, ou não!? Aham! Cheguei onde queria chegar... até quando vamos recorrer a Deus ou aos Santos como os culpados de nossas tragédias, mazelas e desilusões? Acho que seria mais fácil assumir a culpa, e mais do que isso, ter a noção que tudo que fazemos tem uma consequência. É mais ou menos como a terceira lei de Newton, aquela da ação e reação, só que transcendendo a outros aspectos como o social, econômico, e até o moral. Acho que é muito fácil explicar as enchentes das grandes metrópoles, as catastrófes naturais, a disseminação de doenças, como possível castigo de Deus. E porque não assumimos a culpa e traçamos metas para melhorar? Por exemplo, se existe um número crescente de determinado cânçer, será castigo devido à modernidade, ou será mera consequência desta? Eu prefiro acreditar em Deus como infinitamente BOM e JUSTO. Mas cá entre nós, é dificil assumir a culpa....